AJOELHOU TEM QUE REZAR

Em tempos de liquidez e quebra do mundo particular, torna-se latente a necessidade de escancarar o que
está dentro de nós
como mulheres atuantes .
Gritar e não ter receio da resposta.
Assim como se
estiver na chuva é para se molhar,
se ajoelhou, tem que rezar!
A não conformidade e a quebra do padrão marcam a trajetória das artistas que há 15 anos se reúnem em projetos coletivos paralelos aos seus individuais.
Neste projeto BETH TURKIENIEZ, ELAINE GOMES E PATRÍCIA KAUFMANN expõem fragmentos do cotidiano, indagações, sentimentos, angústias, questionamentos e momentos que habitam seus interiores, únicos e particulares, mas também universais e compartilhados.
Em “Ajoelhou tem que rezar”, as artistas trabalham a partir de chapas de madeira de 40X40cm, construindo uma unidade, um único corpo onde o suporte é o ponto de partida.
Optou-se por não identificar as obras, diluindo a autoria e assumindo a forma de uma colcha de retalhos que convida o espectador, junto às artistas,
dar um novo significado ao que está exposto.
Mônica Filgueiras Galeria set/2018